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Num dos meus constantes regressos a Agustina encontrei este texto datado de Maio de 1998 e publicado na revista brasileira Factos:
“Isto de ninguém ser profeta na sua terra tem a excepção em Caetano Veloso que, sem o seu público do Brasil, é uma sombra do talento e graça natural. No palco do Palace em São Paulo ele é mais do que um crack da canção; é um poeta fantasioso nos próprios gestos e nas próprias aventuras do espectáculo.
Não sei se o fato inteiro e gravata são próprios para o samba, ainda que abordado pela insídia intelectual. Mas tudo nele parece genuíno, ainda que não o seja. E os onze elementos que o acompanham merecem um aplauso para lá do aplauso, melhor do que o silêncio, como diz o poema.”
Que maravilha! A minha escritora favorita a elogiar o meu músico favorito.
Resta-me continuar a reler o “Breviário do Brasil” ao som deste magnífico “Terra”.