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Alguns números curiosos das eleições de Domingo.
O PS ganhou com 36,25% (1.810.744 votos), mas comparando com os 37,67% (2.084.382 votos) de 2009, soa a vitória pífia perante uma PSD em destruição progressiva. A vitória esmagadora de Costa em Lisboa tem muito de pessoal e não terá sido a mais comemorada por Seguro.
O CDS cantou vitória pelas 5 câmaras, mas curiosamente, em listas próprias, teve menos votos (151.828 - 3,04%) do que os Brancos (193.334 - 3,87%).
O PSD foi literalmente esmagado, em particular na Madeira, no Porto (Menezes com 21,1%), em Lisboa (Seara, em coligação, com 22,4%), em Sintra (Pedro Pinto com 13,8%) e em Gaia (Carlos Abreu Amorim com 20,0%).
O Bloco passou a inexistência, com menos votos (120.914 Votos - 2,42%) do que os Nulos (147.124 - 2,95%).
A CDU cresceu e pela primeira vez em anos comemorou a vitória com propriedade.
O Independentes mostraram que há vida para além dos partidos e conseguiram 344,566 votos (6,9%), ganhando Porto, Matosinhos, Oeiras e Portalegre, ficando mesmo à beirinha em Sintra.
O Contra, considerando Brancos e Nulos, atingiu uns notáveis 340.458 (6,82%). Se a isto adicionarmos uma abstenção de 47,4%, deveria levar os partidos a pensar na vida, algo que, apesar de desejável, é muito pouco provável.
Posto isto, enquanto Lisboa fica com António Costa e o Porto com Rui Moreira, o país permanece com Passos no poder e Seguro na oposição. Caso para dizer que bem melhor entregues estão as cidades do que está o país.