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- Avô, posso ser eu a fazer a oração?
Depois da pergunta decidida do Pedro do alto dos seus oito anos, fez-se uma espécie de silêncio incrédulo na sala. Sentados à mesa, olhos postos nas mãos pequenitas do Pedro erguidas ao céu, lá fomos ouvindo, numa voz invulgarmente rouca para a idade, como que acrescentando seriedade ao momento introspectivo que se vivia, a sua oração:
- Queremos agradecer porque temos visitas, por estarmos todos reunidos e pelo que vamos comer.
Eu, a visita referida, incluído gentilmente na oração como se duma benção se tratasse, num esforço gigantesco para impedir a lágrima que teimosamente insistia em querer rolar pela face, limitei-me a agradecer interiormente ao Pedro por se ter lembrado de agradecer a Deus a minha presença e, sobretudo, por ter dado uma lição de generosidade e devoção a cada um de nós.
Bem dizia o Pessoa: ...”o melhor do mundo são as crianças.”
Confesso que apesar de ter nascido na era da imagem, sempre tive um particular fascínio pela rádio. Na infância, a televisão era um objecto raro e quase inacessível a não ser durante as manhãs de Sábado e de Domingo e em doses limitadas. Até porque, esta coisa de estar fechado em casa com um mundo inteiro para descobrir lá fora, para mim, não era sequer uma opção. Por isso, habituei-me desde cedo à companhia permanente da telefonia. Mesmo quando não lhe prestávamos atenção, lá estava ela, pautando o dia com músicas que lentamente nos entravam no ouvido e que passávamos a trautear horas a fio.
Foi através dela que vibrei com os relatos do meu Sporting nas vozes inconfundíveis do Alves dos Santos e do Artur Agostinho, que ouvi pela primeira vez os acordes dissonantes da bossa na voz doce do João Gilberto, que me apaixonei pelo saxofone melódico de John Coltrane e que estranhei para depois entranhar, os electrizantes gemidos da guitarra de Jimmy Hendrix.
Anos mais tarde, quando o sonho das rádios locais invadiu o país, extintas as restrições colectivistas da pós-revolução, também eu me deixei entusiasmar pelas ondas hertzianas e, por simpatia do Carlos Clara Gomes, lá me aventurei a realizar um programa de jazz na Rádio Noar, escola fantástica de onde saíram grandes nomes do jornalismo nacional.
Porém, nunca me tinha apercebido do incrível poder da “caixa mágica” até ao tristemente célebre, dia 12 de Novembro de 1991. Nessa manhã, em que foram covardemente chacinados no cemitério de Díli, centenas de jovens timorenses que apenas pretendiam rezar pela alma do seu camarada morto pelos militares indonésios, a rádio fez toda a diferença. Numa atitude sem precedentes, a direcção da TSF decidiu suspender a programação e dedicar-se exclusivamente a alertar Portugal e o Mundo do que acontecia em Díli. Pela primeira vez em muitos anos, a rádio uniu um país em torno duma causa esquecida e um país unido mobilizou o mundo. Não foram os milhões de portugueses que, respondendo ao repto pungente da TSF, saíram à rua vestidos de branco para clamar contra o extermínio dum povo irmão, que acabaram com a ocupação Indonésia de Timor, mas sem essa demonstração de união e solidariedade, talvez não tivesse sido possível uma tão rápida libertação de Lorosae. No fim de semana que passou, voltei a assistir à importância mobilizadora da rádio. Numa região fustigada por enchentes a que o alheamento dos políticos e a falta de mobilização local teimam em não por fim, percebi a importância da informação rigorosa e permanente.
Aqui pelo Brasil, a rádio ainda tem a magia da minha infância. É escutada atentamente ao longo do dia, marcando a actualidade, informando, divertindo, acompanhando. Por isso, foi sem surpresa que, neste fim-de-semana de susto em que a memória colectiva recuou até 2008 e 2011 e à dramática destruição que essas enchentes causaram, assisti ao extraordinário papel dos excelentes profissionais da comunicação, dentre os quais destaco sem favor e com orgulho o meu amigo Carlos Henrique Roncálio que, informando com rigor e sem sensacionalismo sobre a evolução da tragédia iminente; alertando para as zonas de maior risco com o tempo necessário para que cada um pudesse salvar os seus pertences; incentivando a solidariedade, que nestes momentos de drama é a principal arma contra o pânico, foram os verdadeiros soldados da Defesa Civil, desempenhando um papel que no limite caberia ao Estado. Em cada casa, em cada rua, ouviam-se as vozes tranquilizadoras desses profissionais, que recorrendo a todos os meios para obter a informação mais fidedigna, para recolher testemunhos emocionados e apelando à serenidade, souberam dar uma lição de profissionalismo e serviço público ímpares. Graças a Deus, a tragédia não se deu e todos pudemos respirar de alívio.
Este fim-de-semana por todo o Vale Europeu de Santa Catarina provou-se que, na era de todas as tecnologias e contra todas as expectativas, estes ainda são, felizmente, os Dias da Rádio.
Uma escadaria para as profundesas de uma nuvem de fumo. Um pequeno palco ao fundo. Um copo de whiskey. Uma noite longa, nostálgica e hipnótica. O corpo transportado para um limbo pelos sons do trompete e da voz.
Assim imagino um concerto de Chet Baker, o homem que redefiniu a palavra cool e a colou ao jazz.
Já houve um tempo em que os casamentos eram para a vida. Cozinhados em longos namoros vigiados, eram coisa séria, ponderada, exigindo uma preparação que, em boa verdade, começava na infância e se arrastava adolescência adentro até à idade adulta, indiciando uma vida em comum que não seria fácil.
Os meus pais são desse tempo e talvez por isso tenham festejado ontem, dia 14 de Setembro, 50 anos de casamento.
Como escreveu o Miguel Esteves Cardoso, “O casamento é um filho. Quando esse filho é amado...o casamento é feliz. Não basta que os casados se amem um ao outro. Também têm de amar o casamento que criaram.” Esse tem sido o grande segredo dos meus pais ao longo deste meio século de vida em comum. Trataram o casamento como um filho, decidindo abdicar um bocadinho de cada um deles em favor desse filho que optaram por criar numa manhã de Setembro de 1963.
Nem sempre foi fácil, porque o despojamento nunca é fácil e o casamento é exactamente isso, o despojamento do eu que éramos, antes de termos decidido transformá-lo no nós que passamos a ser. Mas, quando é feito de forma consciente e temperado com amor, resulta. Com eles resultou.
Por isso, sempre que a vida, que gosta de testar o amor, foi pregando rasteiras e trazendo agruras que não estavam previstas, testemunhei a forma abnegada com que as aceitaram e como souberam transformá-las em forças para seguir em frente. Desses momentos mais difíceis sobrou o olhar apaixonado e carinhoso que sempre vi devolverem um ao outro, prova inequívoca do seu amor sem reservas.
Ontem, não estive com eles, agradecendo a Deus estes 50 anos de partilha, nem brindei com eles, Sena acima, a extraordinária dádiva do seu exemplo. Mas, eternamente grato pelo seu amor incondicional, pelo seu apoio sem cobranças, rezei a Deus para que possa continuar a ter o privilégio de os ter por perto, mesmo quando longe e a orgulhar-me do pouco de bom que tenho, que se deve exclusivamente ao muito de bom que herdei de cada um deles.
Queridos pais, parabéns e brigado pelo vosso exemplo.
Graças ao meu novo gadget, voltei ao vinil. Abri a empoeirada a caixa dos discos e encontrei boas memórias dos Housemartins ("The People Who Grinned Themselves to Death"), Pink Floyd ("Animals" ou "Atom Heart Mother") ou Bruce Springsteen ("Born in the USA"). Confesso, no entanto, alguma vergonha por certos discos que encontrei na caixa. Vangelis? O que me terá passado pela cabeça para ter dois discos de Vangelis. "Chariots of Fire" ainda vá, que é um clássico, mas o "Direct"? Às vezes é melhor não abrir as caixas da memória, é que encontra-se quase sempre uma surpresa (aparentemente) inexplicável.
Is everybody in?
Is everybody in?
Is everybody in?
The ceremony is about to begin...
Wake up!
You can't remember where it was
Had this dream stopped?
Vinicius de Moraes. Uma mesa com whisky e gelo. Toquinho, Tom e Miúcha. Esta preciosa gravação feita em Itália deixa a memória do que poderia ser um concerto com Vinicius. Tal como as fantásticas gravações, em disco, dos concertos "en La Fusa" em Mar del Plata, o concerto seminal no "Au Bon Gourmet", ou a etílica noite em casa de Amália.
"Poeta, diplomata, o branco mais preto do Brasil". Vinicius foi Vinicius, um personagem ímpar ao qual não seria possível ficar indiferente. Dos seus concertos fica a memório dos registos e a enorme pena de não poder ter lá estado, num qualquer deles, a ouvir a sua poesia ao som dos acordes de Tom ou Toquinho e do gelo a rodar no copo de whinsky que ia esvaziando.
Apanhar-me a dizer bem de Cavaco é tão provável como encontrar um vislumbre de estratégia em Passos Coelho. Não é provável, mas acontece. Vem isto a propósito das cagarras, ou melhor, da muito ridicularizada visita às Selvagens no meio do terramoto político que abanava o país. A visita teve contornos caricatos, como as cenas à volta das ditas cagarras, mas vai-se percebendo a sua importância quando se observam as movimentações de Espanha sobre Gibraltar e as ilhas Perejil, bem como as reivindicações sobre o mar das Selvagens. O que está em causa é a zona económica exclusiva de Portugal, para a qual as Selvagens têm uma posição estratégica fundamental. Parece que por uma vez Cavaco olhou para o mar e pensou no país mais do que a curto prazo. O canto das cagarras pode ter, por breves momentos, transformado Cavaco em verdadeiro Chefe de Estado.
Militantes do BE discutem fim do piropo nas ruas do país
É esta gente alucinada e deslocada de qualquer resquício de sensatez que tem sido incessantemente promovida pela nossa Intelligentsia. Claro que isto diz muito da qualidade dessa mesma Intelligentsia.
Gosto em particular desta frase:"Não estamos a discutir legislação, estamos a discutir o piropo como violência de género. Temos de começar devagar." Sugeria que alguém lhes desse doses massivas de drunfos para ver continuam a ir devagar, mas mesmo devagar, diria mesmo que muito, mas muito, devagar.
O texto completo da notícia do "i".
Grande música de intervenção. A Latinoamerica dos Calle 13.
“O povo dorme de ilusão...Liberdade pode ser prisão...Acorda Portugal”
Bastava esta música. O concerto de Tiago Betencourt nas Festas do Mar em Cascais foi óptimo, mas bastaria esta grande canção, “a la Springsteen nos tempos de Nebraska”, com que fechou. Bastava para valer a pena. Porque podemos ser um país moribundo mas continuamos a ter gente grande, no caso um grande músico.
Eu esperei - Tiago Bettencourt
“Eu esperei
Mas o dia não se fez melhor
E o sujo não se quis limpar,
Inventou mais flores em meu redor
Como se eu não fosse olhar!
Enfeitou as ruas para cobrir
Terra seca de não semear
Deram-me água turva a beber
Dizem cura e força e solução
Como se eu não fosse olhar!
Eu esperei
Mas o fumo não saiu da estrada
Arde o sonho em troca de nada
Dizem festa, mas é solidão
Como se eu não fosse olhar!
A mentira não se fez verdade
E a justiça não se fez mulher
A revolta não se fez vontade
Braços novos sem educação
Sangue velho chora de saudade!
Eu esperei
Dizem luta mas não há destino
Dão-me luzes mas não é caminho
Dizem corre mas não é batalha
Como quem não quer mudar!
Esta corda não nos sai das mãos
Esta lama não nos sai do chão
Esta venda não deixa alcançar.
Cantam "armas" mas não é amor
Mão no peito mas não é amar
Fato justo mas sem lealdade
Cavaleiro mas já sem moral
Braços sujos que se vão esconder
Braços fracos não são de lutar
Braços baixos não se querem ver
Como se eu não fosse olhar!
Eu esperei
Pelo tempo transparente em nós
Pelo fruto puro de escolher
Pela força feita de alegria
Mas o povo dorme na ilusão!
E a tristeza é forma de sinal
Liberdade pode ser prisão...
Meu deus, livra-nos do mal
E acorda Portugal...”
Hoje é o aniversário da Magda Pollmann, a alemã mais baiana do Brasil e chefe de cozinha do “Bistrô Entre Parêntesis”, pedacinho de paraíso no Vale Europeu.
A Magda é uma chefe à antiga, apaixonada pelos aromas, pelos sabores, pelas receitas, pela origem dos produtos. A sua culinária transporta-nos para manhãs de Páscoa de casa cheia, crianças correndo, ansiosas pela chegada do Cristo Ressuscitado, para poderem deliciar-se com as guloseimas que, desde manhã cedo, se atravancam nas mesas da cozinha, inundando a casa com uma miscelânea deliciosa de aromas provocadores.
É de facto de casa que nos lembramos, quando provamos os seus pitéus. Da casa dos nossos pais e dos velhos sobrados de Salvador, com baianas sentadas ao Sol, aguardando pacientemente que o cheiro da moqueca atravesse os longos corredores e, espraiando-se pela casa, lhes chegue às narinas atentas, anunciando o tempo certo de cozedura.
Tudo leva o seu tempo no Bistrô, um tempo que rapidamente aprendi ser o tempo da amizade. O tempo das muitas histórias que a Magda tem para contar. Histórias duma vida que cresceu com o Brasil e com os seus contrastes. Histórias de cada um dos ingredientes que aprendeu a usar nos recônditos do interior baiano e nos bairros degradados da velha São Salvador, onde a fome e a miséria aguçavam o engenho e transfiguravam, como que milagrosamente o pouco em muito, o desconhecido em trivial.
Por tudo isto e, por a Magda ter um coração do tamanho desse mundo que já percorreu, o Bistrô tornou-se a minha segunda casa. O local de refúgio em noites de solidão, o aconchego caseiro em dias de saudade, o ombro amigo em momentos de desespero e a certeza do conselho sempre certo e avisado.
Por isso, posso dizer com muito orgulho que hoje é o aniversário da minha amiga Meca e que dentro em pouco lá estarei, no Bistrô a brindar à sua saúde.
Meca, um grande beijinho de parabéns.
Saravá!
Foi na Caravela. Não na Caravela, mas numa coisa qualquer que tinha tomado conta desse espaço e desse nome que foi tão nosso, por tanto tempo. Ainda assim foi lá, com o Senhor Fernando e a sua crónica má disposição e ouvidos duros, réstia dos bons tempos. Uma mesa de três amigos que não se voltou a repetir, apesar de nos reencontrarmos em vários dias, embora sem nos vermos e sem falarmos. Sim, porque isto de dizer que as pessoas desaparecem é um enorme disparate, pois quando são importantes estão sempre por aí.
Faz hoje precisamente dois anos que pela última vez nos vimos, nessa cidade onde nos conhecemos e que sempre será parte de nós. Não tenho muito por hábito passar para as palavras coisas pessoais, mas como o LAF era das palavras acho que devo, tal como o João fez no texto em baixo. Sei que onde me estiver a ler estará a corrigir o que mal escrevi e a pensar numa maneira simpática de me dizer que tudo isto não presta, e que, enfim, é um bom esforço sem qualquer valor literário, e que me devia dedicar a outra coisa. Há dois anos que me faz falta ouvir essa crítica à volta de uma mesa.
De há dois anos para cá,
Sinto um enorme desgosto
Neste catorze de Agosto.
E este ano, para agravar
Esta agonia mortal,
Deu-me uma vontade imensa
De voltar a Portugal.
De que tudo fosse como dantes,
Copos de vinho no ar a tilintar,
Comemorando o teu nascimento
Ó meu amigo, ó meu irmão ímpar.
Queria voltar a ver o teu sorriso,
Poder apertar a tua mão
E voltar a passear contigo
Partilhando a nossa solidão
Queria saber-te aí,
nos sítios do costume,
Rodeado de livros,
Com esses olhos vivos
Como lume
Mas, quem sou eu para querer-te aqui comigo?
Para colocar à frente dos teus
Desejos meus,
Se os teus 40 anos,
Decidiste festejá-los junto a Deus?
Timbó, Santa Catarina, Brasil, 14 de Agosto de 2013
Nesta altura do ano invariavelmente lembro-me de bolacha americana, de areia a voar ao ritmo da nortada, de pevides, tremoços e amendoins, de comprar livros na Havaneza, de corridas de caricas e de ciclistas, dos ruços e dos feijocas da Caravela, das manhãs sob a neblina, da Rosa a vender camarões da costa na praia, do cheiro inesquecível do Tamariz, das matinés no Casino (e dos chocolates que davam à saída), das tardes passadas no jardim ainda com coreto, do Bazar 101 e do seu mundo de fantasia.
Nesta altura do ano lembro-me invariavelmente deste espaços e destas coisas que preencheram os meus tempos de criança - e de muitos outros que foram parte de outros tempos mais recentes -, mas também de muitas pessoas que os preenchiam e os foram tornando vivos. Por isso nesta altura do ano sempre volto, para por entre as ruas e a areia reencontrar alguns e lembrar outros.
Foi um grande concerto do Rancho de Cantadores da Aldeia Nova de S. Bento, António Zambujo e Samuel Úria. No Fusing na Figueira da Foz.
Zico, o “dócil” pitbull que matou uma criança, foi “reabilitado” pela Animal com o novo nome de Mandela. (A Animal supera-se a cada dia que passa, comprovando a máxima, que tanto aprecio, de "desconfiar sempre, e muito, de quem trata os animais como seres humanos)
Miguel Relvas vai promover a língua portuguesa enquanto novo Alto-comissário da Casa Olímpica da Língua Portuguesa. (Será que apresentou um certificado de habilitações de uma licenciatura em Literatura Comparada?)
Isaltino, detido em Sintra, é candidato à Assembleia Municipal de Oeiras. (Caso ganhe, as sessões passarão a realizar-se no refeitório da cadeia?)
Menezes, Seara e o resto da brigada dos dinossauros insistem em ser candidatos, apesar das mais do que fundadas dúvidas sobre a legalidade das candidaturas. (Caso o Tribunal tenha a coragem de impedir este disparate, irão manifestar-se para a porta do mesmo em nome da liberdade?)
Os juízes da Relação do Porto acham que "Com álcool, o trabalhador pode esquecer as agruras da vida e empenhar-se muito mais a lançar frigoríficos sobre camiões, e por isso, o público servido até pode achar que aquele trabalhador alegre é muito produtivo". (Talvez seja então de distribuir jerricans de aguardente, da barata, para promover a alegria no trabalho e o aumento da produtividade do país.)
Tudo isto se passa em Agosto de 2013 em Portugal. A realidade é mesmo teimosa ao persistir em ultrapassar a ficção.
"Anais dos poli(s)falos"
Conceito encontrado ontem (pelos diletantes JAC e ajbarrote) para uma tese sobre as Amoreiras, ao verificar uma vez mais como as mesmas são, infelizmente, visíveis de demasiados sítios de Lisboa.