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"Os diletantes são-no geralmente de ideias ou de emoções - porque para compreender todas as ideias ou sentir todas as emoções basta exercer o pensamento ou exercer o sentimento, e todos nós, mortais, podemos, sem que nenhum obstáculo nos coarcte, mover-nos liberrimamente nos ilimitados campos do raciocínio ou da sensibilidade.” Eça de Queiroz

N.M.P. – Nova Música Portuguesa

JAC, em 26.02.13

O disco “Manuel Fúria Contempla os Lírios do Campo” foi oficialmente apresentado no Ritz Clube, na passada sexta-feira, num óptimo concerto de Manuel Fúria e os Náufragos. 

Manuel Fúria é uma personagem desconcertante. Ele sabe-o e nós percebemo-lo. Só isso explica que ao falar dele se fale de Heróis do Mar, Arcade Fire, folclore, o Quinto Império ou Mumford & Sons, ou que no mesmo concerto se ouça Os Golpes, Tony Carreira ou Keoma. Sim, foi no mínimo insólito ouvir uma belíssima versão de “Sonhos de Menino”, de Tony Carreira, em estilo Folk-Rock, ou ouvir a “Lambada” cantada com o apoio de Samuel Úria. 

No seguimento de Os Golpes, Fúria continua numa busca por continuar o legado dos Heróis do Mar, aqui numa versão mais folk-rock com pose punk-cristão,  mantendo uma grande criatividade no conceito e qualidade nas canções. 

Um dos grandes momentos foi a maravilhosa “Tempestade”, no disco cantada por Madalena Sassetti, na belíssima voz de Constança Archer, mas seria injusto não falar nos excelentes Náufragos, espécie de all-star band de músicos da nova geração, destacando-se a presença dos violinos.

Das (aparentes) contradições de Fúria vão surgindo algumas das notas mais interessantes da N.M.P., tais como este “Que Haja Festa Não Sei Onde”.


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